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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Aula ideal de Educação Física

Aluísio Menin Mendes
Certa vez um professor de Educação Física encontrou um menino muito esperto e inteligente e perguntou como ele acreditava que deveria ser uma aula de Educação Física para que ele se sentisse realmente feliz. Este menino pensou um pouco, pois era uma criança brilhante e disse que uma AULA IDEAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA deveria:
01. Ser num local apropriado, limpo, espaçoso, preferencialmente que a natureza estivesse por perto;
02. Ser atrativa, motivante, interessante, sociabilizadora, cativante, saudável, organizada, com um ambiente harmônico;
03. Estar composta com muita dança, recreação, jogos, enfim que enfocasse a ludicidade;
04. Estar repleta de coisas que, muitas vezes, eu não tenho em casa e sinto muita falta: alegria, espírito crítico, oportunidade de falar, afeto, educação, conforto, segurança, paz, diálogo, disciplina, respeito mútuo, paz;
05. Ter competição para que eu possa aprender perder e ganhar, possa descobri meus limites e testar minha força de vontade, que eu possa me descobrir mais;
06. Permitir aprender comigo mesmo, com o professor e meus colegas, que desperte minha curiosidade e criatividade;
07. Ensinar, reforçar e zelar pelos princípios da moral, da ética e dos bons costumes;
08. Não me deixar sentir discriminado e que eu tivesse no professor alguém que possa confiar, que fique contente com meus progressos, alguém amigo;
09. Valorizar o respeito a si e ao semelhante, o companheirismo e a amizade.
10. Não permitir que “pulasse” etapas do meu desenvolvimento (estimulação precoce);
11. Favorecer a descoberta minha mente e meu corpo (minhas capacidades) e dominá-los;
12. Permitir que eu adquira o gosto pela Atividade Física, pelo Exercício Físico e pelos Esportes;
13. Ser um lugar onde eu seja elogiado sempre que faça ou tente fazer as coisas certas;
14. Ser cheia de novidades, de desafios, de conhecimentos científicos e teóricos ligadas a prática que estou realizando;
15. Ter ensinamentos úteis para minha vida;
16. Ser agradável, desafiadora, prazerosa, divertida e que permita meu crescimento como Ser Humano;
O pequeno e exigente menino ainda concluiu: “Eu acredito que a aula ideal ainda está por vir, pois é na constante busca de uma aula que seja a melhor que você vai tornar todas elas ideiais!”.
Este mesmo Professor, estava num dia de sorte fora do comum e teve a oportunidade de poder encontrar um sábio ou grande mestre que lhe deu alguns conselhos de como poderia ser bem sucedido e feliz com a profissão que escolheu. Ele listou este itens abaixo:
01.Não improvise, vá sempre preparado em todas suas aulas, lembrando que aquela aula é um parte importante de uma “construção” maior. A aula deve ser uma novidade, uma surpresa para o aluno, não para o professor, planeje suas aulas;
02.Proporcione um ambiente propício para o aprendizado. Estimule a manutenção e prática dos exercícios físicos regulares, na dosagem adequada, para a Saúde do Ser Humano. Informe sobre os benefícios do Exercícios Físicos;
03.Seja audacioso, não tenha medo de inovar;
04.Crie uma atmosfera harmoniosa, tranqüila para trabalhar, assim os alunos sentirão este ambiente acolhedor;
05.Tenha muito cuidado e responsabilidade no que diz e no que faz. Muitos alunos se espelham no professor. A palavra dita tem muito poder e pode transformar a vida de um indivíduo, fazendo-o tornar-se um derrotado ou uma pessoa realizada. Seja sincero e honesto. Seja um modelo de cidadão e de Ser Humano;
06.Procure se exercitar, falar e fazer mostrará que você é coerente, além de lhe fazer bem à saúde. Encontre tempo para investir em você;
07.Seja um pesquisador no seu campo profissional, para melhor entendimento da realidade. Atualize-se constantemente, veja as coisas corriqueiras sob outra ótica, isto evitará a rotina e a acomodação;
08.Tenha a convicção de que sua função profissional é promover o desenvolvimento bio-psico-fisiológico e social do aluno;
09.Buscar contribuir para a formação de cidadãos modelos, educados, críticos, conscientes e com objetivo na vida. Acredite naquilo que faz;
10.Sempre termine uma aula dizendo: “fiz o melhor que pude”;
11.Seja organizado e disciplinado no horário;
12.Trabalhe com os olhos no amanhã, para que o que faz no presente, crie um futuro melhor para seus alunos; Esteja sempre aberto a novos aprendizados. Possua uma ampla concepção de mundo para além da especificada da sua profissão;
13.Crie objetivos para os grupos com os quais trabalha, coloque suas forças em prol de atingí-los;
14.Saiba ser crítico, há momentos para calar e momentos essenciais para expressar suas idéias;
15.Faça da sua profissão uma forma de se auto-realizar. Dê o melhor de si, ensine “tudo” que sabe. Amor é a palavra-chave;
16.Respeite seu aluno assim como deveria respeitar a si mesmo;
17.Tenha competência técnica (saber fazer) com compromisso político (a favor de quem está fazendo, qual a intencionalidade da ação);
18.Não seja um professor repassador de conteúdos, seja um educador comprometido com a categoria e consciente da legislação que a rege;
19.Seja coerente com o que prega, consciente de que é um modelo.
20.Veja cada aula como uma oportunidade de mostrar suas qualidades, seus dons, e a força que ganhou de Deus. Não veja como uma obrigação. Seu trabalho foi algo que você escolheu, tem que proporcionar-lhe prazer.
Finalizando o mestre, muito sábio, disse: comece a trabalhar com a tranqüilidade de alguém que vai contribuir para a Educação e de alguém que aprende a todo momento, porque cada grupo, ou simples indivíduo que você ministrar aulas fará você completar uma lista com recomendações muito maior que estas.
“Quando vejo uma criança ela me inspira dosi sentimentos: ternura pelo que ela é, e respeito pelo que poderá ser.” Piaget

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PROPOSTAS PARA INOVAÇÕES NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

É imprescindível que o professor de Educação Física acredite que o conjunto de posturas e movimentos corporais é constituído de valores representativos de uma determinada sociedade, portanto, atuar no corpo, implica atuar na sociedade, na qual este corpo está inserido. Encaminhando essa discussão para o micro espaço social que é a escola e especificamente, o espaço das aulas de Educação Física, salienta-se que, atualmente, propõe-se como objeto de estudo para a Educação Física na escola a denominada cultura corporal. Por cultura corporal compreende-se todo um acervo de práticas corporais que ao longo do tempo o homem vem criando e modificando,conforme suas necessidades.
E para discutir e pôr em prática na escola as diversas formas em que a cultura corporal se apresenta até o presente momento (os jogos, as ginásticas, as danças, as lutas e os esportes), é necessário discutir alguns pressupostos.
Uma primeira afirmação que soa óbvia, é que a Educação Física escolar deve partir do acervo cultural dos alunos,porque os movimentos corporais que eles possuem,extrapolam a influência da escola, são culturais, portanto,têm significados específicos para diferentes grupos sociais. O professor necessita então, iniciar sua ação pedagógica partindo do acervo de conhecimentos e habilidades de seus alunos e ampliá-los.
Outra discussão sobre as práticas corporais na escola, remete a questões relativas às práticas esportivas. São práticas determinadas culturalmente, que podem fazer parte de um programa de Educação Física, enriquecendo, assim, o acervo cultural dos alunos. Entretanto, a aprendizagem dos gestos esportivos não deve se limitar aos movimentos padronizados ensinados pelo professor, mas devem contemplar a experiência dos alunos e incentivar a sua criatividade e capacidade de exploração. Esta posição não é contrária à utilização das práticas esportivas nas aulas de Educação Física.
Questiona-se tão somente que os movimentos esportivos não podem se tornar uma camisa-de-força que impeça os alunos de expressarem outros movimentos, frutos de histórias de vidas diferentes e de especificidades culturais diferentes. Salienta-se ainda que, trabalhar com práticas corporais nas aulas de Educação Física, vai muito além de simplesmente ensinar as regras e técnicas próprias de cada tema da cultura corporal.
É necessário acima de tudo, contextualizar essa prática à realidade a qual ela se encontra. Por exemplo, durante as aulas problematizar junto aos alunos algumas questões, tais como: quando esta prática corporal foi inventada e porquê? Como chegou ao Brasil? Qual a história de suas técnicas? Como elas podem ser modificadas?A proposta citada será utopia? Será possível? Antes de tudo, há que se acreditar em possibilidades de mudanças. Para isto, é essencial querer, sentir que é necessário fazer algo, sob o perigo de não havendo transformação, apodrecer-se enquanto educador e ser humano.
É possível cada um fazer a sua parte e para tanto, é essencial modificar paradigmas quanto aos objetivos da Educação Física e a função do professor de Educação Física.Para determinar qual a função do Professor de Educação Física há a necessidade de uma definição quanto ao que realmente ele é: educador, técnico, instrutor, psicomotricista, professor de física?
Na escola, geralmente ele é visto ora como uma figura simpática, ora como uma figura rígida, alguns até o denominam um turista na escola, o qual cumpre a sua carga horária e vai embora. Não tem outro vínculo com o trabalho pedagógico geral da escola que vá além daquele momento da aula propriamente dita e invariavelmente, em conseqüência, só é lembrado para atividades extra-aula, quando em períodos de jogos esportivos, festas (“professor, é possível apresentar um número?”) e na famigerada “marcha” do sete de setembro.
Ainda hoje, pode-se constatar que alguns alunos chamam o seu professor de Educação Física de “professor de física”, denominação esta, que devido, principalmente a um tipo de prática, se torna historicamente correta, pois afinal por um longo período de tempo a Educação Física apenas adestrou corpos físicos até a exaustão na busca da melhoria da “raça”, do “homem forte que iria proteger a pátria”, e do “atleta herói!” Exagero? Nem tanto. Infelizmente ainda existem alguns profissionais defendendo práticas pedagógicas de excesso físico e com preocupações exageradas na perfeição de um gesto técnico, que só conseguem ver o ser humano como máquina de resultados, de performance, de medalhas.
Diante da realidade exposta, enfatiza-se a necessidade da modificação em práticas e posturas que não têm mais razão de existir.
A título de considerações finais, serão apresentadas, portanto, algumas propostas, as quais poderão subsidiar inovações pedagógicas ao professor que atua na Educação Física escolar.
Considera-se que o educador da área de Educação Física escolar deve:
• Integrar-se aos outros elementos da equipe educativa para efetivamente participar na construção do projeto da escola;
• Suscitar entre os alunos momentos de debates, dando-lhes espaço para tomadas de decisões acerca do que fazer nas aulas, dando-lhes espaço para perceber realmente o que eles estão fazendo com seus corpos, quais as transformações que ocorrem nas diversas formas de se trabalhar o corpo ao longo do tempo, ou seja, promover espaços de discussão sobre o que se faz nas aulas de Educação Física e que uso pode ser dado às atividades corporais ao longo das suas vidas.
• Buscar respostas para os seguintes questionamentos:
a) Como são os corpos dos meus alunos?
b) O que eles podem fazer com esses corpos?
c) Quais atividades são significativas e prazerosas para eles?
d) Como ampliar as experiências corporais que os alunos já possuem?
e) Como trabalhar os movimentos sem padronizá-los,incentivando a criatividade e capacidade do aluno de explorar suas reais possibilidades corporais?
f) Como desenvolver nos alunos uma cultura de prática de atividades corporais para toda a vida, na perspectiva de melhoria e manutenção da sua saúde?
Se esses aspectos forem objetos de reflexão para o professor e, em conseqüência, trabalhados com os alunos, poder-se-á ter como meta nas aulas de Educação Física, a contínua construção e reconstrução das práticas corporais pelo aluno e professor, ao invés da mera repetição de movimentos padronizados.
O leitor pode estar estranhando a quantidade de questões que foram levantadas neste ensaio, mas a mensagem que fica é justamente a de um espaço para uma profunda reflexão a respeito da prática da Educação Física na escola. Reflexão esta que indique um caminho de renovação, afim de que haja condições de, modificando a prática desta disciplina curricular, esta renasça a partir de uma nova visão acerca das atividades corporais na escola, mais crítica e mais humana.Ressalta-se ainda a necessidade do professor de Educação Física perceber o alcance cultural de sua prática,pois assim, terá mais condições de realizar um trabalho competente e vislumbrar uma prática de Educação Física Escolar que leve à transformação da realidade, permitindo ao homem uma evolução em todos os aspectos, porque o homem,mais do que fruto, é agente de cultura.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Projeto estabelece carga horária mínima para Educação Física nas escolas brasileiras

Projeto de lei que estabelece carga horária mínima de duas horas de aulas de Educação Física por semana nos ensinos fundamental e médio nas escolas públicas e particulares de todo o país está pronto para inclusão na pauta da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. A matéria receberá decisão terminativa na comissão (ou seja, será considerada uma decisão final do Senado).
O PLS 249/2012, do senador Eduardo Amorim (PSC-SE), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei 9.394/96). Na norma está explícito o caráter obrigatório da disciplina e os casos em que a prática é facultativa.
A LDB determina ainda que cada escola é responsável por construir seu projeto pedagógico e definir a carga horária de cada uma das matérias. Na avaliação do senador, essa mudança em relação ao texto original da lei representou “um preocupante enfraquecimento da Educação Física, que sempre enfrentou resistência no meio acadêmico”.
“Apesar dos benefícios da Educação Física, os professores da disciplina sempre tiveram que se preocupar em demonstrar para os pais, para o corpo docente e até mesmo para os alunos sua finalidade e sua importância para o futuro da sociedade”, justifica Amorim.
Entre os benefícios da disciplina, o senador destaca que a Educação Física ajuda no desenvolvimento motor das crianças, além de combater diversas doenças relacionadas ao sedentarismo, como obesidade, diabetes e problemas cardíacos. “Não se dá a devida importância a essa que é uma matéria essencial no currículo escolar”, observa o parlamentar.

Publicada em: 9/10/2012 às 11h46m
Autor: Comunicação - CONFEF

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Educação Física escolar: aspectos motivadores

A Educação Física escolar tem como um de seus objetivos atuar no sentido de criar uma interação e socialização entre seus alunos visando uma vida saudável.
    Atualmente, o ambiente na maioria das aulas se transformaram em verdadeiros treinamentos desportivos que somente visam colocar os alunos como máquinas de alto rendimento para apenas obter os melhores resultados em competições internas e entre escolas.
    A obtenção desses resultados pode transferir para o aluno uma responsabilidade não ideal para sua idade a fim de satisfazer apenas seu professor.
    Desta forma, o educador deve levar aos seus alunos atividades que permitam uma movimentação variada e exploradora do corpo e do próprio ambiente em que estão situados. Sempre adequados ao grau de desenvolvimento em cada etapa da vida escolar e faixa etária dando-lhes plena liberdade e espontaneidade de movimentos como saltar, correr, girar, arremessar, etc. Permitindo assim, vários benefícios como desinibição para participação das aulas, descarga de agressividade, manutenção da saúde e até corrigindo equívocos de atitude (Barros; Barros,1972).
    Essas questões tornam-se cada vez mais pertinentes já que a educação física presente nos currículos escolares, é muitas vezes o momento em que a criança tem para a pratica de uma atividade física. Pois, cada vez mais a maioria das crianças vivem isolados em apartamentos, em frente à televisão, ao computador e rodeado de guloseimas e frituras, tornando-se um hábito, contribuindo para o surgimento de futuros sedentários.
    Desta forma levanta-se o seguinte questionamento, será que a Educação Física presente nas escolas corresponde a aquilo que ela propõem? E as atividades propostas pelo professor é realmente o que necessitam os alunos?
    Neste contexto, entre outros inúmeros questionamentos, vimos a necessidade de um embasamento teórico que aprofunda-se quanto o papel da educação física no âmbito escolar e de seu profissional.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Educação Física na Escola


Geralmente a Educação Física na escola é vista como uma disciplina complementar, como se ela fosse menos importante do que Matemática, História ou Língua Portuguesa. Será que é verdade? É preciso compreender que a Educação Física é uma disciplina obrigatória do currículo escolar e que apresenta características próprias, como veremos a seguir.
O termo Educação Física pressupõe a ideia de controle do corpo ou, ainda, de controle do físico. Educar, desde o século XVII, é uma ação que está intimamente relacionada à disciplina corporal: a separação proposta por Descartes, entre corpo e mente, torna-se base de todo o processo educacional ocidental. Fato bastante visível nas salas de aula: o corpo fica sentado e parado, sem “atrapalhar” o exercício de raciocínio e de aprendizado feito pela mente.
A princípio, a Educação Física, quando inserida no currículo escolar, era tida como um momento para a prática da ginástica, com a finalidade de deixar o corpo saudável. Após muitas reformas na própria ideia de Educação Física, atualmente ela é uma disciplina complexa que deve, ao mesmo tempo, trabalhar as suas próprias especificidades e se inter-relacionar com os outros componentes curriculares. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), documento oficial do Ministério da Educação, a Educação Física na escola deve ser constituída de três blocos:

Jogos, Ginásticas, Esportes e LutasAtividades rítmicas e expressivas
Conhecimentos sobre o corpo

Segundo o documento, essas três partes são relacionadas entre si e podem ou não ser trabalhadas em uma mesma aula.
O primeiro bloco, “jogos, ginásticas, esportes e lutas”, compreende atividades como ginástica artística, ginástica rítmica, voleibol, basquetebol, salto em altura, natação, capoeira e judô. O segundo bloco abrange atividades relacionadas à expressão corporal, como a dança, por exemplo. Já o terceiro bloco propõe ensinar ao aluno conceitos básicos sobre o próprio corpo, que se estendem desde a noção estrutural anatômica, até a reflexão sobre como as diferentes culturas lidam com esse instrumento.
Se analisarmos uma aula em que o professor trabalha apenas os quatro esportes coletivos (voleibol, basquetebol, futebol e handebol), sob a ótica de uma Educação Física que visa à reflexão do aluno sobre si e sobre a sociedade em que está inserido, logo perceberemos o quão pobre se torna a experiência sobre o corpo nessas aulas. Nesse sentido, é fundamental que a compreensão de si, de sua cultura e de outras culturas seja ampliada, a fim de efetivar a disciplina de Educação Física como um componente curricular educacional.
A Educação Física tem uma vantagem educacional que poucas disciplinas têm: o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será trabalhada. Esse fato permite uma liberdade de trabalho, bem como uma liberdade de avaliação – do grupo e do indivíduo – por parte do professor, que pode ser bastante benéfica ao processo geral educacional do aluno.

Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP


A Importância da Educação Física Escolar




Todos nós sabemos da importância de fazer uma atividade física e de se manter ativo. Mas isto deve ser trabalhado já na infância, aliando a educação física à educação moral e intelectual, formando o indivíduo como um todo.

Infelizmente muitos professores ainda desperdiçam o tempo da aula, dando uma bola aos alunos para que eles joguem futebol, vôlei, enfim, ou o que acharem melhor. Há muitos profissionais que não se preocupam em motivar os alunos. Não planejam as aulas e não tem um objetivo ou finalidade pré-determinada da aula. A educação física não se resume a correr, brincar, jogar bola, fazer ginástica...
A educação física deve sim, integrar o aluno na cultura corporal de movimento, mas de uma forma completa, transmitir conhecimentos sobre a saúde, sobre várias
modalidades do mundo dos esportes e do fitness, adaptando o conteúdo das aulas à individualidade de cada aluno e a fase de desenvolvimento em que estes se encontram. É uma oportunidade de desenvolver as potencialidades de cada um, mas nunca de forma seletiva e sim, incluindo todos os alunos no programa.
 

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